quarta-feira, 6 de março de 2013

Ídolos #04 - Quarentinha


Nome completoWaldir Cardoso Lebrego
PosiçãoAtacante
Data de nascimento15/09/1933
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoBelém (PA)

Quarentinha começou sua carreira no Paysandu, aos 16 anos, e depois se transferiu para o Vitória, onde estreou bem e continuou marcando gols em todas as partidas, tornando-se o artilheiro com 31 gols, do Campeonato Baiano de 1953.
Logo depois, foi vendido ao Botafogo. No clube de General Severiano, foi artilheiro do Campeonato Carioca por três vezes consecutivas: em 1958, 1959 e 1960. Ele é o maior goleador da história do Alvinegro, com 308 gols em 442 partidas. Foi campeão carioca nos anos de 57 e 62 e também do Torneio Rio-São Paulo de 62.
Quarentinha pode ser considerado um jogador “problema” da época. Isso porque, não comemorava os gols, irritando a torcida do Botafogo. Ele dizia que não havia motivo para isso, pois estava apenas cumprindo com a sua obrigação.
Além desta frieza em campo, Quarentinha gostava das noites do Rio de Janeiro. Com isso, seu rendimento caiu e o jogador, a pedido do treinador Gentil Cardoso, foi emprestado ao Bonsucesso, em 1956, para ser comandado pelo durão Zezé Moreira.
Não adiantou o castigo ao jogador, que continuou fazendo os gols pelo Bonsucesso, terminando o Carioca de 1956, com 21 gols, apenas um atrás de Valdo, do Fluminense. De quebra, Quarentinha completou “sua vingança” marcando o gol da vitória do Bonsucesso sobre o Botafogo por 1 a 0.
 Botafogo Campeão Carioca de 1962.Em pé: Paulistinha, Manga, Nadir,Nilton Santos, Airton  e Rildo;
Agachados: Garrincha, Edson, Quarentinha, Amarildo e Zagallo.
No ano seguinte retornou ao Alvinegro de General Severiano. Deixou o clube em 1965, após ter feito todos os gols na vitória do Botafogo sobre o América por 3 a 0. Depois da partida, o jogador foi saudado pelo dirigente Brandão Filho com elogios e tapinhas nas costas. Quarentinha considerou tudo falsidade e acabou sendo negociado com o América de Cáli-COL, onde encerrou sua carreira.
Com a camisa da seleção, apesar de poucas partidas, Quarentinha também ganhou destaque, tendo a melhor media de gols por jogo: 1 gol (17 gols em 17 jogos). Ele, que defendeu o Brasil de 1959 até 1963, nunca disputou uma Copa do Mundo. Quaretinha morreu no dia 11 de fevereiro de 1996, aos 62 de anos, de insuficiência cardíaca.
Capa do Livro sobre o craque, do autor Rafael Casé.

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