quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sim, Já Tivemos Uma Seleção Paraense!

O primeiro campeonato nacional disputado em terras tupiniquins aconteceu em 1922. Nesse ano o Rio de Janeiro receberia a Copa América e a CBD necessitava formar uma Seleção forte para a disputa, organizando o então nomeado Torneio de Seleções. Foi uma competição experimental, disputada por sete equipes – Bahia, Distrito Federal (apenas a cidade do Rio de Janeiro, futura Guanabara), Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro (o que hoje forma o interior do Estado), Rio Grande do Sul e São Paulo – em julho e agosto daquele ano. Com 4 vitórias no mesmo número de jogos, os paulistas foram campeões. Os cariocas (pelo Distrito Federal da época, já que Brasília não havia sido construída) ficaram em segundo e os baianos em terceiro. 
Seleção Paraense de 1926: Seabra, Evandro e Oscar; Macambira, Marituba e Britto; Cobrador, Secundino, Camarão, Marinheiro e Sant’ Anna.   

Com o sucesso do torneio, a confederação decidiu oficializá-lo, criando o Campeonato Brasileiro em 1923. A Seleção Paraense estava lá. Sua escalação era Joãozinho; Xavier e Abreu; Macambria, Vivi e Formigão; Moraes, Leôncio, Sant'ana, Vadico e Guimarães (Manoelzinho). Esse time foi vice-campeão da Zona Norte, vencendo Pernambuco por 2 a 0 e perbendo da Bahia por 1 a 0.

Em 1925 o Pará chegou as semi-finais depois de vencer o Amazonas (3x2), sendo eliminado por São Paulo (3x0), que contava com o craque Friedenreich. Esse time era composto por Seabra; Formigão e Evandro; Sandoval, Vivi e Macambir; Cobrador, Secundino, Mariteba, Vadico e Moraes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Edil e Dadinho são os maiores goleadores de Re-Pa no Mangueirão.

Via Globoesporte.com
Por Gustavo Pêna
Belém

Dos 714 Re-Pas disputados em 99 anos de historia de Clube do Remo e Paysandu, 178 foram realizados no Estádio Mangueirão.

Gol. Esse é o maior objetivo do futebol. Os principais responsáveis por fazer a alegria da torcida são os atacantes. E eles tem um capítulo à parte na história do clássico envolvendo Clube do Remo e Paysandu. Dos 714 Re-Pas disputados em 99 anos de rivalidade entre Leão e Papão, 178 foram no Estádio Mangueirão, palco do confronto do final de semana, pela final do Primeiro Turno do Campeonato Paraense. Foram 64 vitórias azulinas, 45 bicolores e 64 empates.
Edil, jogando pelo Paysandu e se preparando para mais um Re-Pa no Mangueirão (Foto: Arquivo pessoal)Edil, jogando pelo Paysandu e se preparando para
mais um Re-Pa no Mangueirão (Foto:Arquivo pessoal)
Com o Estádio Mangueirão às vésperas de completar 35 anos da inauguração oficial na próxima segunda-feira, o GLOBOESPORTE.COM, em conjunto com o historiador Orlando e o jornalista Carlos Ferreira, traz os maiores goleadores dos 178 Re-Pas disputados no também conhecido como Colosso do Benguí.
Os atacantes Edil e Dadinho dividem a artilharia do clássico no Mangueirão com 10 gols, cada. Ambos vestiram a camisa tanto de Remo como de Paysandu. Dadinho fez oito gols pelo Leão, no período de 1983 a 1986, e mais dois pelo Paysandu, em 1989. Já Edil marcou cinco vezes com a camisa bicolor nos anos 80 e mais cinco defendendo o clube azulino na década de 1990. Ainda de acordo com os dados, o terceiro maior artilheiro de Re-Pa no Mangueirão é Ageu Sabiá, com nove gols, oito pelo Remo e um pelo Paysandu.

E Se Tivéssemos Uma Seleção Paraense?

Futirinhas.com publicou hoje um post com as seleções de cada estado brasileiro. A do nosso estado me surpreendeu muito por dois motivos, não saber que alguns eram paraenses(Wellington Saci e Cicinho) e a falta de bons jogadores nascidos por aqui. O Pará nunca foi um celeiro de grandes jogadores, mas já tivemos nomes melhores para montar uma Seleção papa-chibé, como Socrátes, Giovanni, Quarentinha entre outros.

Não que a nossa Seleção não seja competitiva, até tem ótimos jogadores, como Ganso e Lima, mas não se compara aos paulistas, gaúchos, cariocas e paranaenses. Com certeza teríamos a melhor seleção da Região Norte, tanto que os outros Estados sequer foram citados no post original, mas ainda assim não é muito. Pra mim faltam dois zagueiros e um goleiro de qualidade. A dupla de zaga bicolor não me convence e esse goleiro eu nem sei quem é. Lembrando que desses onze, apenas Paulo Henrique ganso já atuou pela Seleção Brasileira.

Me impressiona também o fato de não haver nenhum jogador do Remo ou da Tuna. Isso se justifica pelo mal momento dos mesmos no cenário nacional, mesmo assim os jogadores do Paysandu que aparecem  são muito abaixo do esperado em uma Seleção também. Isso demonstra um grande problema dos nossos times, que é não revelar bons jogadores.

É bom pensar em como estão as categorias de base dos nossos times, o que acontece com os jovens paraenses que viram profissionais e o motivo pelo qual esse jogadores ão são titulares em seus times. Falta valorizar os pratas da casa que já são bons ou investir nas categorias de base? Ou ambos? Quantos voltaremos a te craques saindo dos nossos times e ganhando o mundo?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Nossos Times #05 - São Raimundo

Com a decadência e desativação do Vasco da Gama, fundado em 1932, que teve como seu último presidente o sr. Odorico Reis de Almeida, surgiu em 1942 o Alegria Esporte Clube (uma alusão a Rua da Alegria), desarticulado no ano seguinte quando foi transformado em Santa Cruz Esporte Clube, de vida curta, e logo sucedido pelo São Raimundo Esporte Clube.

Em 3 de janeiro de 1944, uma segunda-feira, uma comissão formada por David Natanael, Valdomiro Pinto e Gerson Marinho, se dirigiu à residência de Odorico Reis de Almeida e o convidou para assumir a presidência do clube, pelo qual já demonstrava sua simpatia publicamente. O convite foi aceito e logo marcada a reunião de apresentação e posse.
No dia 6 de janeiro, quinta-feira, dia de Reis, na residência do próprio Odorico Almeida à Rua da Alegria, ocorreu a reunião em que a nova diretoria foi escolhida e empossada, com Odorico Reis Almeida na presidência e a manutenção dos outros associados nos cargos para os quais foram eleitos anteriormente. Valdomiro Paz Pinto como Secretário; Gerson Marinho da Silva como Tesoureiro e David Natanael Barbosa dos Santos como Diretor de Esportes. Após o ato de posse, o novo presidente deliberou logo sobre a compra de um livro de atas, bem como quanto a fundação oficial do São Raimundo, marcando para o domingo seguinte o evento solene.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ídolos #02 - Alcino


Nasceu em 24 de março de 1951 no Rio de Janeiro. Jogou por vários times do futebol brasileiro, entre eles: Madureira (RJ), Remo (PA), Portuguesa (SP), Grêmio (RS), Atlético (GO), Bangu (RJ)e Rio Negro (AM), Pinheirense(PA).
É considerado o maior ídolo do Clube do Remo onde tornou-se tricampeão paraense (1973, 1974 e 1975) tornando-se artilheiro nestas edições. Também é o 2º maior artilheiro do clube com 158 gols marcados atrás apenas de Dadinho. Transferiu-se para o Grêmio em 1976. Em 2001 foi eleito como o melhor atacante do século no futebol paraense. Na noite de entrega ele recebeu o prêmio das mãos de seu filho caçula Edson, o qual não via havia mais de uma década, protagonizando naquela noite um dos mais belos e emocionantes encontros na TV esportiva do Estado. Alcino também integrou a Seleção Paraense do Século XX.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estádios #01 - Estádio Olímpico do Pará - Mangueirão



O estádio surgiu do desejo do então governador do Estado, Alacid Nunes, em criar uma praça de esportes com capacidade para 120 mil pessoas. Em 1969, o projeto assinado pelo arquiteto Alcyr Meira começou a dar vida à ideia do governador. Sua construção iniciou em 1971 e em 1975 já era registrado pelos jornais jogos que aconteceram no estádio. O estádio foi concluído em 1978, sendo batizado com o nome de Alcid Nunes, com capacidade para 70 mil pessoas.
A estreia extra-oficial do estádio ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1978, na vitória do Clube do Remo sobre a equipe do Operário-MS, válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 1977. Entretanto, a data escolhida para a inauguração do Mangueirão foi o dia 4 de março de 1978, quando a seleção paraense - formada por jogadores de Remo , Tuna e Paysandu - goleou a seleção uruguaia por 4 a 0 em um amistoso. O primeiro gol da história do estádio foi marcado por Mesquita, jogador do Clube do Remo.

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